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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Oração das Mil Misericórdias

Orações Preparatórias:
Vós morrestes Jesus, mas uma fonte de vida jorrou para as almas e abriu-se um mar de misericórdia para o mundo.  Ó fonte de vida, inescrutável misericórdia divina, envolvei o mundo todo e derramai-vos sobre nós!

Ato de Contrição:
Ó meu Jesus, crucificado por minha culpa, estou muito arrependido de ter feito pecado, pois ofendi a vós que sois tão bom e mereci ser castigado neste mundo e no outro, mas perdoa-me Senhor, não quero mais pecar. Amém!
Invocação ao Espírito Santo:
Vinde Espírito Santo, Vinde por meio da poderosa intercessão do Imaculado coração de Maria, Vossa Amadíssima Esposa. (3X).

Oferecimento:
Queremos rezar as mil misericórdias pela Santa Madre Igreja, pelas almas do Purgatório e para a conversão dos pecadores do mundo inteiro diante do que virá em breve. Jesus pede que intensifiquemos o Rosário da Misericórdia para que a humanidade tenha maiores chances de salvação.
Existirá dor maior do que a que JESUS sentiu?
Início da recitação das mil misericórdias
Pai Nosso
Ave Maria
Creio
Contemplações:
1ª DOR:  Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
No lugar do Pai Nosso rezar:
Eterno Pai eu vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de vosso diletíssimo filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e os do mundo inteiro.
No lugar da Ave Maria rezar:
D – Pela Sua dolorosa paixão,
R – Tende misericórdia de nós, e do mundo inteiro! (50x)
No lugar do Glória rezar:
Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós!
 
2ª DOR: O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens esmagaram Jesus. Tal tensão extrema produziu o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas. O sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

3ª DOR: Pilatos ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.

4ª DOR: Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe, o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.
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5ª DOR: As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

6ª DOR: Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
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7ª DOR: Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz: pesa uns 50 quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos.
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8ª DOR: Os soldados puxam Jesus com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, frequentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

9ª DOR: Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.

10ª DOR: Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos..

11ª DOR: Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro.

12ª DOR: A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: Provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

13ª DOR: O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.

14ª DOR: As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que Jesus levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.

15ª DOR: Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares.

16ª DOR: Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltoides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

17ª DOR: A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianótico.

18ª DOR: Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços.

19ª DOR: Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!

20ª DOR: Atraídas pelo sangue que ainda escorre e também pelo sangue coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde. Uma tortura que portanto já dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento:
“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”
Jesus grita: “Tudo está consumado!”.
Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
E JESUS morre… em meu lugar… por causa dos meus pecados!
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Orações Finais
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. (3x)
Jesus, eu confio em vós (3x) 

Jesus tu vencerás, como sempre tu venceste, por mais árdua que seja a batalha, a vitória será tua. (3x)
Oração à Divina Misericórdia
Ó Deus de grande misericórdia, bondade infinita, eis que hoje a humanidade toda clama do abismo da sua miséria à vossa misericórdia, à vossa compaixão, ó Deus, e clama com a potente voz da sua miséria. Ó Deus clemente, não rejeiteis a oração dos exilados desta terra. Ó Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que, com nossas próprias forças, não temos condições de nos elevar até vós, por isso vos suplicamos: adiantai-vos ao nosso pedido com a vossa misericórdia, a fim de que possamos cumprir fielmente a vossa santa vontade durante toda a nossa vida e na hora da morte. Que o poder da vossa misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para que aguardemos com confiança, como vossos filhos, a vossa vinda última, dia que somente vós conheceis. E esperamos alcançar tudo o que Jesus nos prometeu, apesar de toda a nossa miséria, porque Jesus é a nossa confiança; pelo seu coração misericordioso, como por uma porta aberta, entramos no céu. Amém!

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